
Não houve um grande vencedor na 31ª edição do Prêmio Shell de Teatro do Rio de Janeiro. A premiação foi realizada no Copacabana Palace, nesta terça (12/3), com condução dos atores Marcos Caruso (de “O Escândalo Philippe Dussaert”) e Vilma Melo (de “Fulaninha e Dona Coisa”). Ao todo, foram premiados nove categorias, com entrega de R$ 72 mil em prêmios. Nenhum espetáculo recebeu mais de um troféu.
“A Invenção do Nordeste” levou o prêmio de melhor dramaturgia. É um espetáculo do Grupo Carmin, do Rio Grande do Norte, sobre o estereótipo de”nordestino”. Já “Esperança na Revolta”, da Confraria do Impossível, levou o troféu de melhor direção.
A cerimônia também prestou uma homenagem ao diretor Aderbal Freire-Filho, vencedor do Prêmio Shell de melhor direção em 2013 por “Incêndios”. O artista recebeu um troféu especial por seu “espírito livre, inovador e combativo sempre em prol do teatro brasileiro”.

Confira a lista completa de vencedores:
AUTORIA
– Henrique Fontes e Pablo Capistrano por “A Invenção do Nordeste”
DIREÇÃO
– André Lemos por “Esperança na Revolta”
ATOR
– Otto Jr. por “Tebas Land”
ATRIZ
– Nena Inoue por “Para não morrer”
CENÁRIO
– Doris Rolemberg por “A Última Aventura É a Morte”
FIGURINO
– Ney Madeira e Dani Vidal por “Bibi – Uma Vida em Musical”
ILUMINAÇÃO
– Elisa Tandeta por “Um Tartufo”
MÚSICA
– Pedro Luiz, Larissa Luz e Antônia Adnet por “Elza”
INOVAÇÃO
– Coletivo 2ª Black por criar um espaço de encontro, pesquisa, troca de saberes e apresentações de experiências cênicas de artistas negros.
Os vencedores foram definidos pelo júri Ana Achcar, Ana Luisa Lima, Bia Junqueira, Moacir Chaves e Patrick Pessoa.