A atriz Vera Fajardo vive um bom momento – como integrante do elenco de “BarbarIdade”, uma produção milionária, em cartaz no Oi Casa Grande, no Leblon. Mas nem sempre foi assim. Na coletiva de imprensa da peça, ela lembrou sua outra experiência com um musical teatral – “Relicário de Rita Cristal”, que ficou em cartaz na Casa da Gávea há dez anos. “Foi um musical pocket, um fracasso absoluto”, admitiu. “Imagine: eu, sozinha no palco, cantando só músicas inéditas”.
“Relicário de Rita Cristal” era uma fantasia musical escrita por José Antonio de Souza (de “Coração Bandoleiro”) e Aécio Flávio, com produção do José Mayer (marido da atriz), e direção do Aderbal Freire-Filho (de “Incêndios”). Um time forte, mas que não conquistou as plateias. “O público gosta de cantar junto, então quando é música inédita e uma atriz desconhecida, eles não gostam muito de ver”, explicou Vera.
Em “BarbarIdade”, Vera Fajardo interpreta o par romântico do protagonista Osmar Prado (de “A Corrupção Que Vale a Pena”). Os dois se reencontram anos após separados, quando ela está viúva e retomando a carreira de atriz, enquanto ele tenta escrever um musical sobre a velhice. O texto é de Rodrigo Nogueira (de “Chacrinha – O Musical”) e a direção é de Alonso Barros (de “Se Eu Fosse Você – O Musical”).